Gaules na KICK: O que rolou com a mudança e por que todo mundo tá falando

Cara, você viu o que aconteceu? O Gaules, aquele cara que a gente sempre assistiu na Twitch, resolveu fazer uma parada que ninguém esperava. Ele foi lá e estreou na KICK para transmitir a FISSURE Playground #1. Sim, você leu certo – não é mais só Twitch na vida dele.
Pra quem não sacou ainda o que tá rolando, vou explicar tudo direitinho. O Alexandre “Gaules” Borba, que é praticamente O cara do Counter-Strike no Brasil, fechou uma parceria exclusiva com a KICK para cobrir esse torneirão que começou dia 17 de julho. E olha, não é qualquer torneio não – são US$ 450 mil em prêmios, o que dá uns R$ 2,5 milhões por aí.
A galera ficou meio perdida com essa mudança
Vou ser sincero: quando vi a notícia, fiquei meio “ué?”. A gente tá acostumado com o Gaules na Twitch, né? Lá ele é o streamer mais assistido da América Latina – foram 100 milhões de horas assistidas só em 2024. Não é brincadeira.
Mas aí que tá… A KICK chegou oferecendo os direitos exclusivos da FISSURE no Brasil. E o Gaules, que já investiu uns US$ 6 milhões em direitos de transmissão durante a carreira, viu uma oportunidade boa e topou.
A “Tribo” – que é como a galera chama a comunidade do Gaules – ficou dividida. Uns curtiram a novidade, outros ficaram meio ressabiados. Afinal, mudar de plataforma depois de tanto tempo não é algo que você faz de uma hora pra outra.
O que tem de diferente na KICK?
Olha, a KICK não é só mais uma plataforma qualquer. Ela surgiu em 2022 prometendo algumas coisas que chamam atenção:
- Mais grana pros streamers: A divisão de receita é melhor que nas outras plataformas
- Menos restrições: Você pode fazer mais coisa sem se preocupar tanto com ban
- Ferramentas novas: O chat e as interações são mais dinâmicas
É claro que isso não significa que a KICK é perfeita. Ela ainda é nova, tem menos público que a Twitch e o YouTube. Mas pra quem quer testar águas diferentes, pode ser uma boa.
E as equipes brasileiras? Como tão se saindo?
Aqui que fica interessante mesmo! A FISSURE Playground #1 tem três equipes brasileiras competindo: FURIA, paiN Gaming e MIBR. Cada uma com seus desafios:
FURIA vs SAW: O pessoal da FURIA é favorito, mas a SAW é portuguesa e joga bem. Não dá pra bobear.
paiN vs 3DMAX: Essa é mais equilibrada. A paiN tá tentando se firmar e precisa mostrar consistência.
MIBR vs Astralis: Cara, essa é difícil. A Astralis é peso pesado, mas o MIBR tem experiência pra dar trabalho.
O formato é MD3 (melhor de três mapas) nas fases de grupo, e quem ganhar vai pros playoffs. A final é dia 20 de julho, em MD5 – ou seja, até cinco mapas se for preciso.
Por que o Gaules ainda é relevante?
Muita gente não sabe, mas o Gaules não é só streamer. O cara jogou Counter-Strike profissionalmente desde 2001! Ele chegou na final da World Cyber Games com a g3nerationX. Depois virou treinador e ganhou a DreamHack Winter de 2007 com o MIBR.
Quando ele migrou pro streaming, trouxe toda essa bagagem. A narração dele tem aquela emoção de quem viveu o jogo por dentro. Por isso a “Tribo” é tão fiel – não é só entretenimento, é paixão real pelo CS.
O que isso significa pro futuro?
Essa história toda da KICK pode ser o começo de algo maior. A plataforma tá investindo pesado em esports, e tem rumores de que quer pegar outros jogos como Valorant e Dota 2.
Se der certo com o Gaules, pode ser que outros streamers grandes comecem a testar a KICK também. Não que a Twitch vá desaparecer, mas a concorrência sempre é boa pra gente que assiste.
E tem outro ponto: enquanto o Gaules tá na KICK com a FISSURE, os canais dele na Twitch e YouTube tão cobrindo a Esports World Cup. Então ele não abandonou as outras plataformas totalmente.
Vale a pena acompanhar?
Cara, se você curte Counter-Strike e gosta do jeito do Gaules narrar, vale sim. A FISSURE é um bom torneio, tem equipes brasileiras brigando, e o prêmio é alto. Além disso, é interessante ver como ele se adapta numa plataforma nova.
O Liminha e outros membros da “Tribo” tão ajudando nas transmissões, então mantém aquele clima colaborativo que a galera gosta. E convenhamos: depois de umas férias, é bom ter o Gaules de volta comentando CS, não importa onde seja.
A parada começa sempre às 9h da manhã, horário de Brasília. Se você nunca viu uma live do Gaules, essa pode ser uma boa oportunidade pra entender por que o cara tem tanto engajamento.
No final das contas, o importante é que o Counter-Strike brasileiro continue crescendo. E se a KICK conseguir trazer mais investimento pro cenário nacional, melhor ainda pra todos nós que acompanhamos.
Então é isso, galera. O Gaules tá na KICK, pelo menos por enquanto. Vamos ver no que dá!