God of War 3: Você Não Sabia Que Isso Acontecia no Jogo

Tem jogo que marca, né? Aquele tipo que a gente zera e depois fica com a história na cabeça por dias. God of War 3 é um desses. Mas a real é que, mesmo jogando mais de uma vez, sempre tem alguma coisa que passa batido. Às vezes é um detalhe na cena, uma fala que a gente não prestou tanta atenção… ou até uma mecânica escondida no meio da pancadaria.

Semana passada, resolvi revisitar o game e, cara, foi como jogar pela primeira vez de novo. Descobri umas paradas que nem lembrava ou talvez nem tivesse visto. E olha que eu zerei essa obra-prima umas três vezes.

Se você também é fã de Kratos e curte reparar nesses detalhes que ninguém comenta, cola aqui comigo que eu vou te contar umas coisas que podem mudar a forma como você enxerga esse clássico.

A brutalidade aqui não é só por bater

Todo mundo sabe que o Kratos não economiza na força. Mas o que me pegou rejogando agora foi perceber como o jogo transmite o peso da raiva dele sem dizer uma palavra. A luta com Poseidon logo no começo é um bom exemplo. Quando a câmera muda e a gente vê tudo pelos olhos do próprio deus sendo espancado… é quase desconfortável.

Não é só pela violência. É porque o jogo te coloca dentro da fúria dele. O tempo todo. Você não tá jogando com um herói. Você tá controlando um cara que perdeu tudo e não tem mais nada a perder. E o mais louco é que o jogo não tenta suavizar isso.

Tem muito mais história do que parece

Na primeira vez que joguei, confesso que tava mais focado nas lutas do que nos diálogos. Mas dessa vez, parei pra ouvir tudo com mais atenção. E olha… tem MUITA coisa escondida ali. Não em segredo, mas na sutileza.

Tipo a relação do Kratos com a Pandora. No meio daquele caos todo, é ali que a gente vê o lado humano dele aparecendo de novo. Dá até uma travada no peito em algumas cenas, porque você percebe que, no fundo, ele só queria quebrar esse ciclo de dor. Só que já foi longe demais.

A ambientação é um personagem à parte

Esse é um ponto que pouca gente fala. Os cenários de God of War 3 são absurdos. E não falo só de beleza gráfica. Falo da forma como o jogo usa o ambiente pra contar a história.

Tem momentos em que, se você parar pra olhar ao redor, vai perceber rostos esculpidos nas paredes, estátuas quebradas com significado, escombros de batalhas passadas… tudo ali tem uma razão. Nada é colocado à toa.

Teve uma hora que entrei numa sala e reparei que a música tinha parado. Só o som de corrente arrastando. Deu um arrepio. Quando fui ver, era o caminho que levava à forja do Hefesto. O cara que, no fim, também acaba sendo mais uma peça quebrada da tragédia grega do Kratos.

Detalhes que pouca gente percebe

Aqui vão algumas coisas que reparei (ou fui atrás depois de ficar encucado):

• Você pode matar humanos inocentes em algumas áreas
  Sim, o jogo não te impede. E isso diz muito sobre o estado do Kratos naquele momento.
• A alma da Gaia aparece em paredes e sombras depois do começo do jogo
  Tipo um lembrete constante de que ela ainda tá ali, observando, esperando o momento de agir.
• Tem estátuas da Pandora espalhadas antes mesmo dela aparecer de verdade
  Pequenas pistas de que ela teria um papel mais importante.
• Alguns inimigos têm falas diferentes se você repetir a luta
  É raro, mas acontece. Tipo quando você morre e volta… às vezes rola uma fala extra.
• A escadaria de Hades é uma referência direta ao God of War 1
  Quem jogou o primeiro vai sacar na hora. É um fan service sutil, mas poderoso.

Vale (muito) rejogar

Depois dessa minha redescoberta, fiquei com a sensação de que a gente precisa mesmo rejogar os jogos bons com calma. E God of War 3 é um daqueles que entregam mais do que a gente lembra. É tipo um filme que você ama, mas só entende de verdade depois da terceira assistida.

Se você já jogou, talvez agora veja tudo com outros olhos. E se nunca jogou… bom, tem uma experiência daquelas te esperando. Só prepara o emocional, porque o jogo pesa na mão e no coração.

E aí, já tinha notado alguma dessas paradas? Tem algo que você viu e ninguém comenta? Me conta aí, bora trocar ideia como nos bons tempos de conversa sobre game no intervalo da aula.